Notícias da Madeira


Câmara do Funchal ofereceu bolo-de-rei
com 120 metros
aos munícipes


Pelo segundo ano consecutivo, a Câmara Municipal do Funchal encomendou um bolo-de-rei gigante para oferecer aos munícipes, numa festa que decorreu na Praça do Município. O bolo deste ano pesava 330 quilos e media 120 metros, confeccionados pela pastelaria Ravioli. A iguaria do ano passado media 60 metros. A intenção do responsável pelo estabelecimento é criar, no próximo ano, um bolo que concorra ao livro do Guiness, uma ideia que foi apoiada pelo presidente da Câmara Municipal do Funchal.
O bolo, confeccionado pela Pastelaria Ravioli, pesava 330 kg e tinha 120 metros de comprimento. No próximo ano, segundo Miguel Albuquerque, a autarquia vai criar as condições necessárias para que seja confeccionado um bolo-rei candidato ao Livro do Guiness.
Para a confecção deste bolo de 120 metros foram necessários 600 ovos, 100 kg de farinha, 80 kg de frutos secos, 50 kg de manteiga, 20 kg de açúcar, 5 kg de raspa de limão, 2 kg de fermento e 20 litros de cerveja. O bolo demorou apenas seis horas a ser confeccionado pelo próprio e por mais cinco ajudantes, como divulgou o proprietário da pastelaria Virgolino Guerreiro.
Quanto à intenção de confeccionar um bolo para o livro de recordes, Miguel Albuquerque adiantou que a Câmara vai criar as condições necessárias para que em 2007 seja confeccionado um bolo que se candidate ao Guiness Record Book.

Grupo Espírito Santo pretende investir na Matur


O Grupo Espírito Santo, através de uma empresa subsidiada, vai investir na Matur, em terrenos já adquiridos pelo Grupo. O projecto inclui a piscina, para além de prever uma área habitacional e outra comercial.
O presidente da Câmara Municipal de Machico, Emanuel Gomes, confirmou ao Jornal da Madeira que manteve, recentemente, uma reunião com representantes da empresa do Grupo Espírito Santo, demonstrando interesse em avançar rapidamente com o projecto, que, segundo o autarca, está a ser ultimado no “atelier” de um famoso arquitecto madeirense.
A edilidade está interessada no projecto, uma vez que irá permitir a requalificação de uma importante parcela da Matur. O projecto é uma boa solução e permitirá atenuar o abandono a que foi votado o local por parte da administração do Grupo Grão-Pará, salientou Emanuel Gomes.
Por outro lado, é de salientar que os representantes da empresa estiveram também reunidos com o secretário regional do Equipamento Social, devido aos limites impostos do Aeroporto. Santos Costa sublinhou o interesse da Região na concretização do projecto.

Em 2004, havia 3.787 imigrantes legais na Madeira


Em 2003, estavam registados na Madeira 3.392 imigrantes. O número aumentou, em 2004, para 3.787, noticia o Jornal da Madeira. Este número refere-se aos imigrantes legais, uma vez que é difícil contabilizar os que entraram ilegalmente na Região.
César Inácio, do SEF na Madeira, admite que há muitos casos na ilegalidade, em particular originários do Brasil. A boa qualidade de vida e o bom clima atraem a comunidade daquele país, comentou.
Como referiu, é notório um aumento nos ilegais. «Tem havido variações. É óbvio que é impossível quantificar. Também aí é notório um aumento. Em relação aos outros países, onde a taxa de desemprego é muito maior, o nosso país torna-se um alvo apetecido. A Madeira, em particular, é uma região em que a qualidade de vida é atractiva, há um bom clima, pelo que somos um pólo de atracção de imigrantes», salientou.
César Inácio considera que há uma estabilização quase total no que respeita à imigração de Leste. Mas, no que se refere à comunidade imigrante oriunda do Brasil, essa está a aumentar significativamente. «É uma comunidade que cai muito na ilegalidade. Vem, na sua maioria, à procura de uma situação económica melhor». Esta é uma comunidade com a qual temos laços muito importantes, quer linguísticos quer históricos. Mesmo assim, adiantou que «tem havido algum cuidado nas lides com estas pessoas».
Já Rita Freitas, da Associação Janela Europeia, revelou que 99 por cento dos imigrantes brasileiros na Região estão ilegais. Há empresas, sobretudo de limpeza, que trabalham fundamentalmente com imigrantes brasileiras. A grande maioria usa-as como mão-de-obra barata, paga-lhes quanto quer, como quer e dá descanso quando quer.
Mais cedo ou mais tarde, essas pessoas vão à procura de ajuda e Rita Freitas aconselha, normalmente, o regresso ao país de origem. Muitas delas não têm qualificações e, se estão na Região sem visto, vai ser difícil resolverem a sua situação.
Esta responsável da Janela Europeia salientou ainda que, ao contrário do que acontece com a comunidade brasileira, que tem vindo para a Região em grande «quantidade», as comunidades de Leste estão a diminuir. Por outro lado, muitos destes, e que tinham qualificações, estavam na Madeira como pedreiros ou noutras profissões que não exigem tantos estudos. Agora, vão começando a ingressar nas profissões que exerciam na sua terra natal e conseguem maior estabilidade.
“Ainda em relação à comunidade brasileira, Rita Freitas diz-se bastante preocupada, uma vez que há pessoas que estão a vir para a Madeira em situação de ilegalidade e, ainda por cima, estão a trazer a família. São crianças pequenas que não têm onde e com quem ficar, enquanto os pais trabalham de sol-a-sol e, muitas vezes, não conseguem arranjar onde ficar.
Rita Freitas acha que estas pessoas precisam de apoio, mas vê também o outro lado da questão: «A Região não pode estar a dar todo o apoio a estes quando precisa também de solucionar os problemas dos seus. Se vêm para aqui sem qualificação e há uma lista de pessoas no Centro de Emprego, não podemos passar estes que nos chegam à frente dos que cá estão», alerta”, lê-se no referido matutino.
Dados divulgados em finais de Dezembro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), dão conta de que a imigração em Portugal aumentou 6 por cento em 2004. A Europa e a América Central e do Sul são as principais origens dos imigrantes. De acordo com os indicadores sociais de 2004 do INE, este aumento deveu-se ao acréscimo do número de pessoas residentes em Portugal originárias de países europeus (8,6 por cento) e da América Central e do Sul (8 por cento).
Da Ásia, registou-se um aumento de 7,1 por cento, enquanto de África essa subida foi de 4,3 por cento.
Segundo dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, em 2004, residiam legalmente no nosso país 265.377 imigrantes, dos quais 178 eram titulares de autorização de permanência. Os africanos são o maior grupo estrangeiro em Portugal, com 123.179 habitantes, seguidos dos europeus (83.940) e dos naturais da América Central e do Sul (37.671).

Brazão de Castro diz que madeirenses recebem
como gostam de ser recebidos


Durante muitos anos, a Madeira via partir os seus residentes para outros países, à procura de melhores condições. Hoje em dia, em vez de mandar madeirenses para fora, está a receber muitos imigrantes, tendo em conta o desenvolvimento que sofreu e as condições que oferece.
No entendimento de Brazão de Castro, secretário regional dos Recursos Humanos, a Madeira está cada vez mais “chamativa”, pelo que começámos a ser procurados por cidadãos de outros países. Essa é uma das razões pelo facto de a comunidade de imigrantes na Madeira ter aumentado, cada vez mais, nos últimos tempos.
Os ucranianos são uma comunidade que, depois de um grande aumento, tem regredido, mas que tem vindo a dar um grande contributo ao desenvolvimento económico da Região. O secretário regional dos Recursos Humanos destaca ainda outras comunidades (como a africana, a muçulmana, que é predominantemente de origem africana, e a brasileira, esta é aquela que mais tem crescido nos últimos tempos).
Brazão de Castro diz que a Madeira os acolhe, «da mesma maneira e com o carinho que também gostámos de ser acolhidos quando saímos da Região».
«Devemos ter uma preocupação de acolher bem, mas temos de ter atenção, que esse acolhimento será de acordo com as nossas possibilidades», realçou Brazão de Castro. «Temos procurado desenvolver uma política destinada a essas várias comunidades, sempre no sentido de se desenvolverem actividades que proporcionem o envolvimento com todas as outras (as de imigrantes e a de madeirenses). Não queremos que as comunidades se isolem», manifestou ainda o governante com a tutela das Comunidades.

Jardim defende que Presidente da República intervenha
na resolução de conflitos


O presidente do Governo Regional e líder do PSD/Madeira, Alberto João Jardim, defende um Presidente da República que obrigue o Governo da República a respeitar a lei e a Constituição, nomeadamente no que diz respeito à Região Autónoma da Madeira. Este foi, aliás, um pedido que Jardim fez num jantar que decorreu no passado fim-de-semana, durante a visita do candidato presidencial Cavaco Silva à Madeira. No jantar, que decorreu no Madeira Tecnopólo, estiveram presentes 3.700 pessoas.
Jardim pediu a Cavaco, se for eleito presidente da República no próximo dia 22, que «obrigue os órgãos regionais a cumprir a Constituição e a lei, mas também obrigue aqueles que, em Lisboa, não estão a cumprir nem a Constituição nem a lei em relação aos madeirenses».
O líder do PSD-M falava das dificuldades que a Madeira tem sentido com o Governo da República, desde que este assumiu funções. «Estamos com um garrote em cima de nós, por defendermos os princípios e valores, que também são os seus», disse Jardim, apelando a Cavaco, se for eleito, a exercer o seu poder «moderador», de árbitro» para a resolução dos conflitos.
Depois, Cavaco Silva recuperou no seu discurso o apelo de Jardim e assegurou que, se for eleito, será «sempre uma voz em defesa das autonomias». Prometeu que irá defender «um diálogo leal, frutuoso, entre os órgãos de governo próprio e o Governo da República» e empenhar-se-á para que o «diálogo seja mais fácil, mais profícuo».

Apenas metade das entradas nas Urgências do CHF
são mesmo urgentes


Cerca de metade dos doentes que deram entrada no Serviço de Urgências do Hospital Central do Funchal, entre Agosto e Novembro do último ano, foi considerada de casos urgentes. De acordo com o novo sistema de triagem, a 48,5 por cento dos doentes foi atribuída a cor amarela, que segundo os critérios de triagem significa um caso urgente, 32,7 por cento foram pouco urgentes (verde), 15,7 muito urgentes (laranja) e apenas 0,8 por cento corresponderam a situações emergentes (cor vermelha).
“Ao nível da urgência pediátrica, e no mesmo período, a maior percentagem de casos foram classificados de pouco urgentes, cerca de 47,6 por cento, ao passo que, os urgentes não ultrapassaram os 30 por cento, e os muito urgentes rondaram os 19 por cento das situações. Esta “vantagem” dos casos pouco urgentes em relação aos urgentes está associada à preocupação “legítima” dos pais, constatou a médica.
Também entre as crianças apenas 0,6 por cento dos casos equivalem a diagnósticos emergentes.
Cinco meses e meio depois da implementação do sistema de triagem, que permite estabelecer o maior ou menor grau de prioridade no atendimento dos utentes, que até então, se definia pela ordem de chegada, a coordenadora da Equipa de Formadores e Auditores da Triagem, Decla Freitas faz um balanço muito positivo, quer para o serviço de Urgências, quer para os doentes. “Houve uma boa aceitação pela população em geral, e isso tem contribuído para o sucesso do sistema” sublinhou.
Os períodos de espera, embora variem de acordo com a afluência de doentes ao serviço, sobretudo nos casos pouco urgentes, têm sido reduzidos gradualmente, Para isso, explica Decla Freitas, contribuiu a experiência que tem sido adquirida com o tempo, pela equipa de triagem e, por outro lado, a informatização do sistema, que permitiu uma intervenção médica mais rápida. Os tempos de espera recomendados para cada cor têm sido cumpridos e até são muitas vezes inferiores.
Esta nova organização do serviço de urgência tem ainda contribuído para uma redução, embora “ainda ligeira”, apontou Decla Freitas, do número das chamadas “ falsas urgências”, ou seja, as situações pouco urgentes”, lê-se no Jornal da Madeira.

Volume de negócios do Vinho Madeira aumentou 8% em 2005


A recuperação na comercialização do Vinho Madeira foi positiva, no ano que terminou. De acordo com o Instituto do Vinho Madeira, o volume de negócios obtido com a comercialização deste produto foi de quase 14,5 milhões de euros.
Em comunicado, o IVM, refere o esforço conjunto das empresas exportadoras, das associações de agricultores e da Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais, através do IVM, para a obtenção de «resultados que podem ser comprovados nos valores obtidos no ano 2005».
Comparando os valores médios nos últimos três anos (2002-2004), onde a exportação a granel para engarrafamento no destino já estava interdita, com os valores obtidos no ano passado, se conclui que houve um aumento da comercialização em 143.344 litros (+4,4% do que no período 2002-2004), aumento do volume de negócios em 1.065.791,47 euros (+8,0%) e aumento do preço médio por litro em 0,14 euros (+3,5%).
Assim, em 2005, o volume de negócio obtido com a comercialização do Vinho Madeira foi de 14.342.803,56 euros, tendo sido comercializados 3.398.364,23 litros de Vinho Madeira.
Na missiva enviada aos órgãos de comunicação Social é apontado o facto do aumento do preço médio por litro fazer com cada vez mais as mais-valias obtidas com este produto nobre fiquem na Região, situação extremamente importante para a sustentabilidade económica das empresas exportadoras e dos viticultores».
A exportação representou, em 2005, 81,68% do total comercializado de Vinho Madeira. O mercado nacional, onde a Região representa a quase totalidade da comercialização, teve um ligeiro aumento dos valores comercializados (+1,68% que no triénio 2002-2004).

Campo de Golfe na Calheta previsto para novo local


O Governo Regional está a manter novas reuniões com as Câmaras Municipais. Uma delas foi a da Calheta, onde um dos assuntos que esteve na mesa de trabalhos foi a localização do futuro campo de golfe. A esse respeito, o presidente do Executivo madeirense garantiu que o projecto é mesmo para avançar. Contudo, este investimento já não se irá concretizar nos espaços inicialmente previstos, nas proximidades do campo de futebol dos Prazeres, devido à especulação dos terrenos.
O campo de golfe do concelho da Calheta, que será «executado pela Sociedade de Desenvolvimento Ponta do Oeste», mudará então de sítio, mas Jardim não quis apontar a localização para “evitar a especulação de terrenos”.
O presidente do Governo Regional explicou que a culpa foi dos especuladores, que “desataram” a comprar terrenos na zona em causa, «pensando ganhar dinheiro à custa do Governo, através das expropriações».
«Naquela zona (nos Prazeres) especulou-se muito com os terrenos, agora fiquem com eles. Estavam à espera que o Governo pagasse um preço alto pelos terrenos em questão… Os senhores que compraram terreno naquele local para depois vender, por causa do campo de golfe, façam agora uma açorda com eles», manifestou Jardim,
Esta reunião com o presidente da Câmara Municipal da Calheta serviu para fazer o ponto da situação, em termos de andamento do programa de Governo, no concelho com a maior área territorial da Região, com oito freguesias. «Temos aqui em bom ritmo o programa do Governo. O que inaugurámos aqui, desde Outubro de 2004 até ao fim do ano 2005, dá-nos um quarto do programa. É também, à semelhança do Porto Moniz uma boa execução».
Quanto ao novo ano, o presidente do Governo Regional da Madeira salientou que «2006 é fundamentalmente um ano de lançamento de muitas obras, porque queremos ter tudo pronto em 2008».

Duas novas obras na Ponta do Sol


Duas obras que não estavam contempladas no Programa de Governo e camarário vão surgir na Ponta do Sol, como ficou acertado na reunião do Governo Regional com a Câmara deste concelho.
Esta excepção na Ponta do Sol vai permitir a realização de duas obras que não estavam previstas no programa. Será construído um salão paroquial na zona do Monte e será prolongada em mais 500 metros a estrada dos Lombos, na Madalena do Mar. O Mercado Municipal vai ser construído no espaço de expansão da Vila, a norte da rotunda. Já na Ribeira Brava, o presidente do Governo disse que «corre tudo de vento em popa».
Jardim explicou aos jornalistas que a Ponta do Sol foi o único caso em que se abriu a excepção de reforçar o Programa de Governo, porque, apesar de ser um dos concelhos mais pequenos, «a população da Ponta do Sol merecia que se fizesse mais qualquer coisa».
Na reunião, ficou ainda decidido substituir algumas iniciativas por outras que a edilidade considera serem mais prioritárias para a populaça, como é o caso do Mercado Municipal, que inicialmente estava previsto ser construído junto à rotunda da Ponta do Sol. No entanto, a localização desta infra-estrutura não era a mais adequada, pelo que foi decidido que a mesma vai ser edificada no espaço de expansão da Vila. «Como o Governo vai ajudar a Câmara numa intervenção de expansão da Vila para norte, que vai implicar o arranjo, preparação e urbanização de terrenos, vamos construir aí o Mercado Municipal», disse o responsável. Nesse mesmo local será também feito um «excelente jardim, que beneficiará a imagem da Ponta do Sol», acrescentou.


Reunião rápida na Ribeira Brava porque
“corre tudo de vento em popa”


A reunião entre o Executivo madeirense e a Câmara Municipal da Ribeira Brava foi bastante rápida. Isso porque, como salientou o presidente do Governo Regional da Madeira, à saída do encontro de trabalho, neste concelho «corre tudo de vento em popa».
Apesar deste ser um dos concelhos com mais volume de obras, ao longo do ano de 2005, foi inaugurada uma parte importante das infra-estruturas que faziam parte do Programa de Governo, explicou Alberto João Jardim.
«Não haviam problemas especiais para serem resolvidos. Como tal, foram apenas acordados os últimos pormenores em relação ao local onde vai ficar situado o futuro auditório e a instalação da Casa do Povo da Ribeira Brava, que irá também acolher a sede da Banda Municipal.

Recomendações do Tribunal de Contas são
“normais” e “são para cumprir”


As recomendações do Tribunal de Contas “são para cumprir” e “não têm discussão”, reagiu desta forma Alberto João Jardim à notícia de alegadas irregularidades apontadas pelo TC à actividade da Sociedade Metropolitana de Desenvolvimento, no ano de 2005.
O relatório do Tribunal de Contas revela desvios orçamentais na concretização de determinadas obras, designadamente na frente-mar do Porto da Cruz e do Forum Machico.
O vice-presidente do governo, que tutela as sociedades de desenvolvimento, considera “natural” as recomendações do TC, salientando que este “faz auditorias a todas empresas e institutos que estão ao serviço do Governo”. Admitiu que “por vezes, surgem imponderáveis nas obras”, pelo que o Governo vai acatar as recomendações do TC, que são “normalíssimas”.


Sismo de magnitude 3,5 sentido na Ilha da Madeira


Um sismo de magnitude 3,5 na escala de Richter foi sentido na madrugada de quarta-feira na Madeira, e foi o quarto sentido em apenas quatro dias no território português.
Segundo o relato de populares nas notícias do dia, o abalo foi sentido pela 4.12 horas. Não foram registados casos de danos pessoais ou materiais, nem foram registadas quaisquer réplicas do sismo que teve o seu epicentro a cerca de 66 quilómetros a Sudeste do Porto Santo.
Isabel Abreu, da equipa científica do Instituto de Meteorologia, disse à agência Lusa que o sismo não tem qualquer relação com os ocorridos esta semana na zona de Lisboa, porque ocorreram em zonas diferentes. Explicou ser “habitual na ilha da Madeira haver sismos sentidos, embora ocorram muito espaçadamente”, revelando que nos últimos 30 anos houve oito sismos sentidos, quase todos com uma magnitude semelhante ao desta semana (3,5 graus na escala de Richter).
O geólogo madeirense João Baptista garantiu que a Madeira é uma zona salvaguardada no que toca à actividade sísmica e que os efeitos dos sismos na Região têm a ver com os efeitos sentidos na falha ou directriz Açores, continente e Gibraltar.
“Do ponto de vista tectónico, o arquipélago da Madeira está inserido na placa africana. Ou seja, todos os sismos que acabamos por sentir acabam por ser ou devido a manifestações sísmicas e vulcânicas que vêm dessa directriz ou então dos arquipélagos dos Açores”, disse em entrevista à RDP/M.

Jardim acusa Sócrates de obstruir trabalho
do Governo Regional


Alberto João Jardim acusou esta semana o Governo de José Sócrates de vir obstruindo o trabalho do Governo Regional, a pedido do Partido Socialista na Madeira.
Em causa estão assuntos que continuam sem resposta do Governo da República, o que para o líder do PSD/M “visa lesar o Governo Regional da Madeira e os madeirenses, tentando travar a concretização do programa proposto à população”.
”Há um erro do PS que está no Governo em Lisboa. Estão a cavar a sua própria sepultura”, disse Jardim no final de mais uma reunião da Comissão Política Regional do PSD/M, adiantando que neste momento está a ser feito um levantamento de todas essas matérias, que irão provar a “obstrução” que tem vindo a ser feita à acção do Governo Regional da Madeira.
Por outro lado, o líder madeirense reiterou o seu apoio à candidatura presidencial de Cavaco Silva, o único, dos seis concorrentes a Belém, que maior proximidade tem com a Madeira, já que foi durante o seu mandato enquanto primeiro-ministro, que se fizeram os maiores investimentos do Estado na Região e foi também nessa altura que a Madeira foi considerada região ultraperiférica na União Europeia.
“A Madeira precisa de um Presidente da República que faça de contraponto àquilo que o Governo da República está a fazer à Madeira”, disse Jardim.

Programa para Câmara de Lobos “tem de bater certo”


“Partir pedra”, foi como Alberto João Jardim classificou a reunião de quinta-feira do Governo com a Câmara Municipal de Câmara de Lobos, dada a complexidade de planeamento num concelho com forte densidade populacional e problemas sociais de vária ordem.
Segundo o próprio Chefe do Governo, foram feitos reajustamentos às obras que constam do “programa volumoso” que o Governo tem para Câmara de Lobos. E “tudo tem de bater certo”, pois a construção das necessárias infra-estruturas tem de estar em relação directa com a situação social e com o excesso populacional, sem pôr em causa a actividade económica.
A concretização integral do Plano do Governo até final do mandato implica que se tenha de proceder a algumas expropriações, que poderão surgir com a construção das novas acessibilidades às zonas altas do concelho e da via de acesso entre o centro da cidade e a via rápida.


Governo cede terreno para construir esquadra
de polícia na Camacha


O Governo Regional está na disponibilidade de ceder um terreno para a construção ou mesmo construir uma nova esquadra para a Polícia de Segurança Pública na Camacha se o Ministério da Administração Interna assim o entender.
Esta foi uma das novidades saída da reunião entre o Executivo e a Câmara Municipal de Santa Cruz, que aliás já foi transmitida ao Ministério da Administração Interna, mas que, segundo Jardim, este “como os outros (ministérios), tem uma “posição de arrogância” em relação à Madeira.
“Parece que o inimigo de Portugal não é a falta de desenvolvimento, mas a Madeira”, disse o Presidente do Governo, explicando que “nem mesmo lhes dando e fazendo as coisas eles respondem”.
O Governo está disposto a dar o terreno e a fazer a esquadra, “mas é preciso que o Ministério aceite, porque não vamos fazer uma esquadra para depois a polícia não ter autorização de ir para lá”.
O chefe do Governo garantiu ainda que, apesar do garrote financeiro imposto pelo Governo socialista, os compromissos que foram assumidos com a população vão ser cumpridos.

Directores do ICEP na Madeira para conhecer
nova realidade regional


O Governo Regional quer trazer este ano à Madeira os directores dos vários centros do Instituto do ICEP Portugal espalhados pelo Mundo para conhecerem “in loco” a nova realidade regional.
Esta foi uma ideia deixada pelo secretário regional do Turismo e Cultura ao Secretário de Estado do Turismo, o madeirense Bernardo Trindade, numa reunião que manteve quarta-feira em Lisboa.
João Carlos Abreu considera importante para a Região a realização de um evento desta natureza, sobretudo para a promoção da Madeira no exterior.
O Governo pretende dar a conhecer as novas realidades da Madeira: “as novas ofertas de que dispomos, as novas unidades hoteleiras, para ficarem também a par dos novos investimentos, que entretanto foram feitos na Madeira e no Porto Santo”.
O governante madeirense considerou proveitosa a reunião com o secretário de Estado do Turismo, de quem disse ter uma “visão muito acertada da realidade, mostrando-se um grande conhecedor dos problemas que afligem o nosso país, mas também com um forte sentido daquilo que será necessário fazer para que o Turismo em Portugal constitua ainda uma maior fonte de riqueza”.


DESPORTO

Empate a duas bolas entre Marítimo e Académica


2-2 foi o resultado final do encontro entre o Marítimo e o Académica, no passado fim-de-semana. Não foi um empate positivo para os verde-rubros que perderam dois pontos importantes para as contas finais do campeonato.
A equipa treinada por Paulo Bonamigo demonstrou-se nervosa no decorrer do jogo. A falta de sangue frio, terá ditado o empate, uma vez que fora desperdiçadas oportunidades de golos.

Nacional empatou frente ao Vitória de Setúbal


O ano de 2006 não começou da melhor forma para as equipas madeirenses. Também o Nacional conquistou um empate, no primeiro jogo do ano. Os dois golos de André Pinto não foram suficientes para dar a vitória aos alvi-negros. O Vitória de Setúbal queria o mesmo que o Nacional: a vitória. Contudo, o empate foi o resultado final obtido.

Rali Vinho Madeira/ 2006 com logística no porto do Funchal


A edição de 2006 do Rali Vinho Madeira terá algumas alterações, como divulgou o presidente da Comissão Organizadora do RVM. Uma delas é a saída do parque de assistências do Rali Vinho Madeira das instalações da Horários do Funchal e a sua transferência para o antigo parque de contentores no Porto do Funchal.
Por outro lado, Paulo Fontes revelou não está nos seus planos manter as funções de exerce na FPAK, a partir de Maio e que o seu principal projecto é o de recuperar a sede do CS Madeira e dignificar o espaço com uma exposição permanente do espólio do Rali Vinho Madeira.