PRESIDENTE DEFENDE ESTABILIDADE INSTITUCIONAL
ENTRE REGIÕES AUTÓNOMAS E O ESTADO

O presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, defendeu, hoje, que o que os açorianos esperam da eleição presidencial é que “dela não resulte a instabilidade política e o conflito” e que o país não regresse aos tempos mais conturbados da actividade política nacional.
Daí que tenha considerado importante a existência de “uma sintonia entre a Presidência da República, o Governo da República e o Parlamento”, que contribua para um clima de estabilidade em Portugal, “é absolutamente necessário para tomar, agora, algumas medidas para que os portugueses no futuro beneficiem com elas”.
Falando aos jornalistas no Palácio de Sant’Ana, em Ponta Delgada, após um encontro com o candidato presidencial Mário Soares, o chefe do executivo açoriano manifestou o seu desejo de não ver na Presidência da República “velhos preconceitos economicistas e políticos contra os direitos e as competências das Regiões Autónomas” e contra aquilo que considerou um dever do Estado – apoiar as Regiões tendo em conta os seus obstáculos estruturais e naturais.

Por último, Carlos César relevou o facto do candidato presidencial ter pedido para se encontrar com o presidente do Governo Regional – o que fez igualmente na Região Autónoma da Madeira –, sublinhando que Mário Soares “quis simbolizar que a consideração do Estado pelas Autonomias deve ser formada tendo em conta a opinião dos seus Órgãos de Governo Próprio”.

GaCS/JSF
Anexo: Fotografias GaCS/Valter Franco