FESTA DE DESPEDIDA DA DIRECÇÄO 2005
DA CASA DO ALENTEJO DE TORONTO

Por: Carlos Morgadinho
Adiaspora.com


Sócios e Directores irmandados na mesma causa

Ao chegar ao fim do seu mandato, a Direcção da prestigiosa agremiação da nossa comunidade, a Casa do Alentejo Community Centre, vulgo Casa do Alentejo de Toronto, realizou, no sábado passado, dia 21 de Janeiro de 2006, pelas 19:30 horas, um jantar com baile na sua sede social sita no 1130 Dupont Street, que contou com a presença de cerca de 200 pessoas entre membros directivos e dos seus diversos grupos de actividade cultural e recreativa daquele Centro. Presente também muitos órgãos de comunicação social que, ao longo dos anos, têm vindo a divulgar as actividades que aquela nossa Casa Regional vem, abnegadamente, realizando e preservando não só em prol da cultura da Planície Dourada – a região do Alentejo - como também de todas as outras regiões que compõem Portugal, não esquecendo, obviamente, os artistas locais que abrilhantam as inúmeras festas que ali se realizam.


Presidente Fátima Martins na abertura da sessão

Assim, naquela noite, muitos foram os que, após um delicioso jantar, tipo bufete, totalmente confeccionado por um dedicado grupo de senhoras voluntárias daquele Centro Comunitário e das intervenções dos Presidentes da Direcção e Assembleia Geral, Fátima Martins e Dr. Tomás Ferreira, respectivamente, foram chamados ao palco, para entrega de lembranças, todos os componentes dos Grupos Corais Masculino e Feminino, e seus ensaiadores, Bento Mestre e Bia Raposo, respectivamente; dos Ranchos Etnográfico e dos Ceifeiros, além dos Ranchos Folclóricos Juvenil e Infantil, neste ultimo fazendo parte uma menina de apenas 4 anos de idade (filha de pai iraniano e mãe portuguesa) e que dança maravilhosamente.


Membros do folclóre infantil com a Presidente
e a pequenina dançarina de apenas 4 anos

O ensaiador de todos estes Ranchos Folclóricos, o mestre Joaquim Silva, um ribatejano de coração mas alentejano de alma, foi incumbido de chamar todos os elementos dos ranchos ao palco para ali lhes serem entregues, pelas mãos da presidente, Fátima Martins, das lembranças que merecidamente tinham direito. Chamados também os elementos de Ginástica Rítmica, cuja ensaiadora e líder, a talentosa Dalila Cruz, e muitos outros dos seus membros, não se encontravam, infelizmente, presentes. O Grupo de artes marciais, de Tae-Kwo-Do e do seu mestre, Chris Branco, não foi esquecido, pois que, embora formado há já alguns anos por iniciativa e perseverança da mestra Lurdes Marchão, tem o seu número de praticantes vindo a aumentar de ano para ano, não havendo festa, naquela Casa, onde não haja demonstração desta modalidade, existindo, neste momento, alguns praticantes possuidores de cinturões pretos, o que quer dizer que, muito em breve, teremos mestres saídos daquela “fornalha”.


O palco foi pequeno para acomodar os membros e voluntários daquele Centro

A encerrar aquela noite de festa e alegria foi, como não podia faltar, um momento de boa disposição com um pezinho de dança animado pelo Duo Luso, constituído pelos conhecidos artistas locais Nélson Câmara e Carlos Borges. Gostaríamos aqui de recordar as palavras do Dr. Tomás Ferreira, que é, como já atrás referimos, o Presidente da A.G. daquele Centro, que, mais uma vez lançou um apelo aos sócios para que se envolvam mais na “vida” daquela Casa, pois não basta só compartilharem nas festas ou nas datas comemorativas que ali se realizam semanalmente mas também para que se envolvam activamente como membros das Direcções que anualmente são eleitas e que administram os diversos pelouros da sua vida sócio-cultural.


O jantar estava uma delícia sendo repetido por muitos

Nesta próxima semana, mais precisamente no domingo, dia 29 de Janeiro de 2006, realizar-se-á uma Assembleia-Geral para eleição dos novos corpos gerentes daquele nosso Centro Comunitário. Só esperamos que, no final daquela importante reunião magna, sejam encontrados os elementos para formar a tão ansiada Direcção do Executivo para que possa dar continuidade à dignificante e abnegada obra cultural que, ao longo de todos estes anos, a Casa do Alentejo, tem sabiamente vindo a desenvolver. É que, como é sobejamente conhecido, a maioria dos nossos clubes e associações têm, nestes últimos anos, vindo a encontrar dificuldades de várias ordens (não a económica necessariamente) para eleger e formar os seus corpos gerentes, com algumas delas já sob administrações ad interim (temporárias) pela escassez de membros que possam constituir essas Direcções.


Vista parcial do salão naquela noite