Fundado em 1974

CENTRO CULTURAL PORTUGUÊS DE MISSISSAUGA

João G. Silva (Texto e fotos)
Adiáspora.com

O Centro Cultural Português de Mississauga (CCPM.), celebrou no mês de Novembro, mais um aniversário da sua fundação. São precisamente trinta e dois anos ao serviço da comunidade portuguesa, desde a inauguração da sua primeira sede, decorria o ano de 1974, sito à Dundas Street East, na então jovem cidade de Mississauga, Ontário.

Na sexta-feira, dia 18, ao fim da tarde, celebrou-se o Porto-de-Honra naquele bonito centro cultural, localizado na Queen Street em Streetsville-Mississauga, com um salão cheio de calor humano, associados e amigos que aderiram à passagem de mais um ano de vida do seu Centro.

No sábado (19) à noite, realizou-se o jantar de gala acrescido da presença dos convidados de honra que se juntaram, para festejar com o presidente Gilberto Moniz, mais um ano de sucesso e bom trabalho á frente deste Centro Cultural Português.

Lígia Nóbrega – uma das primeiras vozes femininas da rádio na comunidade portuguesa do Canadá - foi a apresentadora da noite chamando primeiramente ao palco o ilustre amigo e associado Monsenhor Eduardo Resendes, conhecido pároco da igreja do Cristo-Rei em Mississauga, que falou aos presentes com o seu cosntumaz bom-humor e descontração, rezando depois um Pai-Nosso de agradecimento antes do jantar.

Seguiu-se, a apresentação dos vários convidados de honra que se encontravam no salão, com discursos de Wajid Khan, membro do parlamento federal do Canadá; Gilberto Moniz, presidente do CCPM, a agradecer a presença dos convidados de honra e chamando ao palco a convidada especial da noite, vinda directamente dos Açores, Dra. Alzira Serpa Silva, Directora Regional das Comunidades do governo da Região Autónoma dos Açores. Após a sua alocução, a Dra. Alzira trocou lembranças com o presidente do CCPM.

A Dra. Alzira Silva citou no seu discurso, como “é importante a conservação da nossa cultura, ensino e educação nos dias de hoje, temas vitais para o futuro dos nossos jovens, para dar continuação e testemunho das nossas raízes, nestas terras da América do Norte e Canadá, como tão bem faz o Centro Cultural Português de Mississauga”.

Também, discursou a Dra. Maria Amélia Paiva, Cônsul-Geral de Portugal em Toronto, que se congratulou com o sucesso alcançado por este Centro Cultural em terras canadianas, assim como enalteceu também a importância da participação dos jovens a fim de se dar continuidade a estes eventos culturais nas nossas comunidades em nome de Portugal.

De seguida, foi a vez do dinâmico grupo de jovens, falarem das suas actividades no Centro. Nas palavras da presidente e da vice-presidente deste grupo, respectivamente Liliana Oliveira e Elizabeth Vaz, garantiu-se a entreajuda aos jovens lusos descendentes, culminada com a entrega ao presidente Gilberto Moniz da quantia de mil dólares, uma ajuda generosa dos nossos jovens ao Centro Cultural.

Luís Arruda, presidente da Assembleia Geral, falou depois das actividades que o Centro proporciona aos jovens, não só na aprendizagem do conceito de associativismo, como ainda nocampo do desporto, o qual, entre outros eventos de natureza cultural, garantiu este ano mais prémios para a colectividade.

Mais tarde, foi a vez do breve discurso, em palco, da ''rainha'' de Mississauga, como é conhecida, a Mayor Hazel McCallion, recentemente reeleita naquela cidade para mais um mandato à frente da Câmara Municipal. Muito ovacionada por todos agradeceu e desejou os parabéns ao Centro afirmando “também estar orgulhosa da comunidade portuguesa de Mississauga e o valor que esta se alcandorou por mérito próprio neste país ade acolhimento.

Também marcaram presença, neste evento, George Carlson, Ward 11 e Caroline Parish, Ward 6, em Mississauga, não esquecendo a dos sócios fundadores, os casais Juvenal Lima, Humberto Almeida e Horácio Domingos.

O bonito e bem decorado bolo do 32º Aniversário, foi cortado pela ilustre convidada, Dra. Alzira Serpa Silva e pelo Presidente Gilberto Moniz, em cerimónia a culminar o jantar. Depois do da tradicional taça de champanhe, foi altura do conjunto musical ''Santa Fé'', abrinhantar o serão dançante.