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GOVERNAMENTAL DE ÂMBITO REGIONAL NO PICO

 

UM DEPARTAMENTO
GOVERNAMENTAL DE ÂMBITO REGIONAL NO PICO

 

Após a tomada de posse do primeiro governo dos Açores liderado por Carlos César, o P.S. promoveu umas jornadas parlamentares, na ilha Terceira, já abertas à participação das forças vivas da industria e do comercio e assim lá compareceu o Dr. Carlos Peixoto Raulino, filho do amigo e distinto açoriano que pugnava por passar o verão no Pico, na sua casa solarenga da Areia Larga, o saudoso Sr. Carlos Peixoto.

Então a inovação era o paradigma e o incentivo que César nos deixava ou que julgávamos que o fazia e assim sempre o idealizei com ele.

Então numa intervenção, enquanto deputado participante, alvitrei algo de utópico, mas que poderia um dia ser realidade: um pólo universitário na ilha do Pico, nas Lajes, virado para as questões ambientais e da biologia (nunca disso falei senão hoje aqui) o que logo recebeu o repudio (esperado diga-se) dos amigos Francisco Sousa e Renato Leal: universidade só nos três pólos – a tal trilogia sagrada intocável e indiscutível, já da era Mota Amaral…

Mas antes, decorria a campanha eleitoral – Outubro de 1996 – que iria levar Carlos César a Presidente do Governo dos Açores (sempre assim quis que se dissesse o meu saudoso amigo, deputado e jornalista Jorge do Nascimento Cabral) e, depois do comício do P.S., em Santa Cruz das Ribeiras, que iria realmente mudar o rumo da intenção de voto do eleitorado picoense, tal era a enorme, diversificada e heterogénea, afluência de gente anónima, que naquela freguesia do município lajense ali acorreu para entusiasticamente aplaudir o discurso de Carlos César, numa conversa muito recolhida, no aeroporto do Pico, foi-me lançado o desafio: que tal uma Direcção Regional do próximo governo do P.S. sedeada no Pico, por exemplo os Serviços Florestais, que vem mostrando enorme pujança nesta ilha? Passa a palavra…

Na altura, depois da posse do Governo minoritário do P.S. presidido por Carlos César, o que hoje já faz parte da história, existiram conversas, diligências, abordagens a possíveis dirigentes que assumissem, no Pico, esse cargo e, diga-se em abono da verdade, tudo claudicou, primeiro porque no imediato o dirigente convidado e em causa teria de ir assumir o cargo para Ponta Delgada e depois, segundo os mais conservadores guardadores do centralismo (anafados e assumidos defensores da velha trilogia dos três ex-distritos) era obrigatório que os departamentos do governo (presidência e secretarias regionais) se deveriam sedear nas cidades de Angra, Horta e Ponta Delgada… Conseguiu-se, depois de muitas conversas recolhidas que o Pico conseguisse pela primeira vez uma Direcção de Serviços – a Direcção de Serviços de Conservação da Natureza, sedeada no Edifício Matos Souto, na Piedade – de âmbito regional, tal como hoje ainda lá existe.

Todo este arrazoado porquê?

Naturalmente porque alguém com vontade de inovar e de enviar uma pedrada para o charco da indiferença, na nossa ilha, o Presidente Roberto Silva, novo autarca, na idade e na eleição, entendeu por bem lançar um desafio, nas VI Jornadas Inter-disciplinares da Escola Básica e Secundária das Lajes, e cito: “quero de propor ao Governo dos Açores que a Secretaria Regional do Ambiente e do Mar venha para as Lajes do Pico, venha para o Pico, porque nós merecemos ter essa secretaria.” Fim de citação

Não querendo entrar na discussão politica do tema, quero sim afirmar a minha concordância com a desassombrada inovação da proposta, que pode ser e deve ser pensada e meditada, acarinhada e entrosada (ligada a outras de forma harmoniosa) para que, mais não seja, se vá concretizando a profecia: todo o mundo é feito de mudança, porque… o mundo pula e avança…

Quem não sonha não aspira à evolução e esta não tem limites.

Estou com o Roberto Silva, autarca lajense, no sonho e na ambição…

 

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