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Brasil – DILMA ROUSSEF –
1ª Mulher a ser eleita Presidente
(de esquerda) depois de LULA DA SILVA

Dilma - Presidente eleita do Brasil

É um tema assaz difícil de abordar – aquele que o título deste artigo assume - mas que tem plena atualidade (novo acordo ortográfico).
Certo é que, embora tenha opinião diversa das muitas expendidas até ao momento e assim reservando a minha própria e pessoal, não devo apresentá-la antes de desenvolver o tema de moto próprio. Vou entãosocorrer-me da palavra escrita da Igreja Católica in o dever” – Semanário Regional de Informação e Cultura -  Figueira da Foz (Ano 80º - 18.Nov.2010) e cito:
“Após uma primeira volta em que a ajuda entusiasmante do homem que governou o Brasil durante os últimos oito anos não chegou para alcançar os mais de 50% dos votos dos brasileiros, nesta segunda volta em que teve de competir com Fernando Serra, os  55,43% dos votos em favor da sua eleição fizeram a diferença que a elegeu à vitória, a Mulher da sua confiança que é Dilma Roussef, a nova Presidente desse país que fala a nossa língua, o BRASIL. Porque da sua grande sensibilidade para o drama da muita pobreza – que Lula da Silva reduziu muito significativamente nos seus mandatos – nasceu essa esperançosa primavera de uma vida melhor para muitos milhões de pobres espalhados pelo sertão imenso do Brasil, se saúda a sua vitória. Para já, há que a sua coragem manifestada no conhecimento dos resultados que lhe deram a vitória, traduzida nesta frase lapidar: os meus primeiros compromissos serão a erradicação da miséria, ‘honrar as mulheres brasileiras’ e ‘valorizar a democracia em todas as dimensões’. E também zelar pela democracia, respeitando ’a mais ampla e irrestrita liberdade de imprensa e de culto’. Zelarei, enfim, pela nossa Constituição. Peço, humildemente, o apoio de todos (brasileiros) para superar este abismo ainda, de ser uma Nação desenvolvida”. Fim de citação

Lula da Silva - Dilma Rousseff

Caros leitores, quase oito anos passados, em 2003.JAN.05, no jornal “O Dever”, (agora) das Lajes do Pico, então opinei: “Solenemente, no primeiro dia do ano de 2003, tomou posse o cidadão eleito Presidente do Brasil - Sr. Luís Inácio Lula da Silva. A quando da sua investidura perante o Congresso Brasileiro, chorou emocionado porque, disse ele, tantas vezes tinha sido acusado de não ter um diploma universitário e, naquele momento, empunhava o maior galardão da vida pública brasileira – o de ter sido livremente eleito, por uma estrondosa maioria de milhões de compatriotas seus, Presidente da República do Brasil. (…) Não se queira inferir desta exaltação ao saber empírico, que não se deve dar valor, e muito, a quem provindo de famílias pobres e menos instruídas, muitas vezes com denodo e sacrifícios enormes, lutou para conseguir a sua licenciatura universitária. Para esses aqui fica o nosso aplauso. (…) Luís I. Lula da Silva, menino que vendeu amendoim para matar a fome à sua família sem pai, que foi operário metalúrgico e sindicalista, que foi eleito deputado-senador e no início do século XXI – Presidente eleito do Brasil, é a suprema esperança, para tantos e tantos que por esse mundo da América Latina, África ou Ásia, ainda submetidos à vontade dos “Senhores da terra” – os “Coronéis” -  sem escrúpulos, sem olhar a meios para aumentarem sempre mais e mais as suas riquezas imorais. É a esperança para uma juventude quase incrédula nos valores da democracia e das políticas sociais para os mais desfavorecidos, já que só lhe vendem como ideais a competição, sempre a competição desmedida e gananciosa. É a esperança para muitos que se empenham em causas e lutam na defesa dos direitos dos esquecidos e marginalizados da nossa sociedade globalizada. É a esperança de que nem tudo está perdido.”

Oito anos estão passados e podemos afirmar que o duplo mandato do presidente Lula deu início a um processo de profunda transformação no Brasil, e aqui vão alguns dados: “o salário mínimo passou de 78 a 280 dólares;  foram construídas 214 escolas  de formação profissional e aviadas  45 faculdades; o “risco-Brasil”  para os investidores  baixou de 2.700  a 200 pontos; a mobilidade social aumentou (milhões de brasileiros saíram da linha de pobreza); foram criados  11 milhões  de empregos. O Governo Lula deu à economia brasileira uma estabilidade nunca conseguida antes: reduziu sensivelmente a inflação e diminuiu  o desemprego, ano após ano; desta forma a crise econômica mundial  atingiu de leve o Brasil. A maioria das famílias  que viviam na miséria melhoraram sensivelmente sua condição de vida. Ainda: os incentivos  à agricultura familiar aumentaram enormemente a produção de legumes e verduras, até alcançar hoje 60%  da produção total; o Programa Bolsa-Família  provocou uma revolução na micro-economia familiar da população pobre. Também no setor da distribuição de terras aos camponeses, o Governo Lula marcou um progresso notável, embora inferior ao que ele mesmo esperava e a classe camponesa sonhava. Finalmente, na política exterior, Lula contribuiu para reforçar as relações com os outros Países latinoamericanos, criando um pólo político em condições de contrapor-se  ao tradicional domínio  dos USA em nossa região.  Ao mesmo tempo dedicou uma atenção especial  aos Países africanos, estabelecendo relações políticas e econômicas muito estreitas.“ ( www.missionline.org )

Queiramos ou não, certo é que, o que naquele jornal (O Dever, das Lajes do Pico) então vaticinei, aquando da eleição do presidente brasileiro Lula da Silva, grande parte está cumprido…

É ver-se a popularidade de Lula no fim dos dois mandatos: cerca de 80%...
Nada mais a acrescentar…

 

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