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DO CANADÁ AO BRASIL POR TERRA - DIA 13

À ESPERA DE NOTÍCIAS DA UNIGREEN
OU A NOSSA VERSÃO DE “AWAITING FOR GODOT”

Vasco Oswaldo Santos (Texto e fotos)
José Ilídio Ferreira (Fotos)
Adiaspora.com
António Perinú (Texto e Fotos)
Sol Português

Cidade do Panamá, Panamá, 17 de Outubro – Não me saiu todo o santo dia da cabeça o e-mail simpatiquíssimo do Onésimo. Escreveu ele invocando a Lei de Murphy. E com toda a razão. Só que aqui a legislação do tal Murphy exagerou mesmo, supriu o autor e desabou-nos com uma fúria igual a um furacão. A partir de agora, isto fica na história da Expedição como ‘Furacão Murphy’. Ditto!

António Perinú e o Panamá moderno ............. Avenida Vasco Nuñez de Balboa

Foi assim: estivémos toda a manhã à espera de Godot Ana Raquel (talvez seja Godotess?). O tempo passava, a gente nada sabia do barco e decidiu-se que se ela não telefonasse nós telefonaríamos. E assim se fez. A señorita não estava no escritório do Panamá, onde se encontra sediada, não estava em Colón e não respondia do telemóvel, desligando-o até ostensivamente na nossa orelha, como se não conhecêssemos os clicks e bips de tais truques... De qualquer forma ela não tinha mudado a directriz de se entregar o carro em Colón na manhã de dia 18.

Homenagem à Marinha do Peru .......................... Viva la juventud!

No processo de enviar fotos para Toronto, consegui arranjar uma velha máquina de escrever electrónica, precurssora dos computadores que conhcemos, e que até tinham um écrã para vermo o que se dactilografava. Só que esta estava separada do dito há anos... É que a Bill of Lading, o documento quintessencial para um transporte marítimo tem, por lei, de ser preenchido à máquina pelo expedidor. Ao fim de vários desacertos – nunca tivemos um original a sério mas sim fotocópias em máquina sedenta de “toner” – lá fiz uma bem escapatória, pronta ser fotocopiada para não dar pretextos para atrasos.

No entretanto, e porque estas tarefas rascas não precisam de companhia excessiva, Zé, António e Luis, calcorrearam mais de 5 kms a pé, debaixo de uma caloraça húmida pela Avenida Balboa (Vasco Nuñez, de su nombre), fotografando a “baixa” da cidade e procurando por artefactos fotográficos em casas da especialidade. É que a Nikon do Perinú lhe resolveu pregar a partida, partindo a cortina reflectora no pior momento. Como se houvesse bons momentos para isso!

Passou-se o dia nesta azáfama e foi ao anoitecer que nos dirigimos à Casa Portugal, o outro restaurante portuga de Panama City, citado na nossa (Adiaspora.com) viagem exploratória de Setembro último. Não estavam a Paula nem o Arlindo (dia de folga) mas sim a sócia panamiana deles, a jovem esposa de uma figura de proa da comunidade, portuguesa do Panamá, o importador de vinhos e azeites, empresário António dos Santos.

Não o conhecemos pessoalmente em Setembro por se encontrar em Portugal. Mas apareceu quando estávamos a tomar café al fresco, É uma figura fascinante com um profundo conhecimento sobre este seu país de adopção; onde desembarcou de férias há 22 anos e lhe aconteceu o mesmo que ao carrinho japonês: veio para ficar! Dessa aventura, aguardem os nossos leitores pela próxima semana e verão a entrevista.

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