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DO CANADÁ AO BRASIL POR TERRA - DIA 26

UM DIA PARA ESQUECER
E UM SUSTO PARA UM DOS ESCRIBAS


Vasco Oswaldo Santos (Texto e fotos)
José Ilídio Ferreira (Fotos)
Adiaspora.com
António Perinú (Texto e Fotos)
Sol Português

Miraflores, Lima, Peru, 30 de Outubro – Há dias assim, em que não se deve sair de casa. Mas tivémos que o fazer a caminho do cybercafé para separar e escolher fotos, ultimar e rever textos. É que aproveitámos esta pequena pausa para poder adiantar certas coisas. O escriba, que se andava a queixar de uma ligeira dor nas costelas, sentiu que a febre lhe estava a chegar. Calou-se e fez-se forte. À noite, quando fomos fazer o envio propriamente dito e passar a limpo o texto final, em resultado da pesquisa feita e anotada durante o dia, começou a febre a subir, as dores no corpo a aumentarem, pequenas convulsões a transformar a dor das costelas num mal estar indisfarçável. Quatro horas levaram os textos a ultimar. Seriam talvez umas 9 horas da noite. Salvos os textos, iam ser passados para o destino final quando o computador congelou subitamente. Estando tudo salvo, não houve alarme. O funcionário do cyber veio ajudar. Nada a fazer, tinha de se desligar e voltar a ligar o micro. Quando tudo regressou à normalidade, o nosso trabalho escrito havia desaparecido sem deixar rasto. O escriba, ou por efeitos da febre ou do que quer que seja, chorou mesmo.

Dignidade

Perder uma peça destas, depois de tanto trabalho, ao fim de um dia de luta com a doença era demais.
Reconsiderámos e determinámos que se voltaria a fazer tudo no dia seguinte de manhã. A caminho do hotel, as convulsões, cada vez mais violentas e uma forte dor na perna direita quase nos impediram de caminhar a curta distância para o hotel. A arder em febre descobri que as varizes da minha perna direita estavam inflamadíssimas e a mancha vermelha ia do tornozelo interior ao joelho e abaixo da barriga da perna. Companheiro de quarto o Perinú sugeriu que se chamasse o médico. Assim se fez.

Maternidade

Cinco minutos depois, uma jovem médica e um paramédico dos bombeiros de Miraflores estavam no quarto. O diagnóstico foi rápido: inflamação varicosa, receita de antibiótico, cama de imediato, perna estendida e elevada. Poucos minutos depois de saírem, sem cobrarem um tostão que estes serviços são gratuitos para toda a gente, mesmo antes do António sair para comprar o medicamento, um telefonema do Departamento de Saúde, certamente que alertado pelos bombeiros, a perguntar se já havíamos sido atendidos, se tudo estava em ordem e se precisávamos de algo mais. Impecáveis estes serviços e a Estação de Bombeiros 58 de Miraflores. Boa gente!

Triciclo do ganha-pao

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Palavras de agradecimento


Eis as últimas mensagens de apoio. Como habitualmente colocamos apenas as das pessoas que se nos dirigem pela primeira vez: Gabriel Alves, comentador desportivo, Lisboa; Graziela e Jaime Moniz, Toronto, Ontario, Canadá; Dra. Maria Amélia Paiva, Consul-Geral de Portugal em Toronto; Dra. Carla Cook, Universidade dos Azores, Portugal e Jorge Lima, Vancouver, BC, Canadá.

Bem-hajam pelo cuidado!

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